É tempo de um novo Pentecostes
Neste último domingo foi celebrado o dia de Pentecostes quando o Espírito Santo veio sobre os Apóstolos logo após a acensão de Jesus ao Céu.
Mas na Matriz de São José de Surubim foi também o encerramento do 1º Cerco de Jericó - 7 dias ininterruptos de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Logo após a Santa Missa , Jesus Eucarístico passeou por 7 vezes dentro da igreja com orações, louvores e cânticos de adoração ao Senhor evocando o Espírito Santo a renovar a Igreja.
Esse foi o primeiro Cerco de Jericó em preparação ao dia de Pentecostes na Paróquia de São José. Teve início no dia 16 com a Santa Missa e encerrou dia 23 também com a celebração Eucarística.
O Cerco de Jericó - O Cerco de Jericó é uma campanha de sete dias e sete noites de oração diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. Sua inspiração mais remota encontra-se no capitulo 6 do livro de Josué. O texto sagrado nos conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, tendo a frente a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com seu povo.
Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia durante a sétima volta as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, coisa que de fato aconteceu porque o Senhor é fiel e cumpre suas promessas!
Nos nossos dias colocamo-nos diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento e confiantes no poder da oração, pedimos que Ele derrube as muralhas que nos impedem de tomarmos posse de uma vida mais santa e feliz.
Você sabe como surgiu o Cerco de Jericó? - O Santo Padre João Paulo II devia ir à Polônia a 8 de maio de 1979, para o 91º aniversário do martírio de Santo Estanislau, bispo de Cracóvia. Era a primeira vez que o Papa visitava o seu país, sob o regime comunista; era uma visita importantíssima e muito difícil. Aqui começaria a ruína do comunismo ateu e a queda do muro de Berlim.
Em fins de novembro de 1978, sete semanas depois do Conclave que o havia eleito Papa, Nossa Senhora do Santo Rosário teria dado uma ordem precisa a uma alma privilegiada da Polônia: “Para a preparação da primeira peregrinação do Papa à sua Pátria, deve-se organizar na primeira semana de maio de 1979, em Jasna Gora (Santuário Mariano), um Congresso do Rosário: sete dias e seis noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto.”
No dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1978), Anatol Kazczuck, daí em diante promotor desses Cercos, apresentou a ordem da Rainha do Céu a Monsenhor Kraszewski, bispo auxiliar da Comissão Mariana do Episcopado. Ele respondeu: “É bom rezar diante do Santíssimo Sacramento exposto; é bom rezar o Terço pelo Papa; é bom rezar Anatol apresentou também a mensagem de Nossa Senhora a Monsenhor Stefano Barata, bispo de Czestochowa e Presidente da Comissão Mariana do Episcopado. Ele alegrou-se com o projeto, mas aconselhou-os a não darem o nome de “Congresso”, para maior facilidade na sua organização. Então, deu-se o nome de “Cerco de Jericó” a esta iniciativa. O padre-diretor de Jasna Gora aprovou o projeto, mas não queria que se realizasse em maio por causa dos preparativos para a visita do Santo Padre. Dizia ele: “Seria melhor em abril.” “Mas a Rainha do Céu deu ordens para se organizarem esses Rosários permanentes na primeira semana de maio”, respondeu o Sr. Anatol. O padre aceitou, recomendando-lhe que fossem evitadas perturbações. A Santíssima Virgem sabia bem que o Cerco de Jericó em maio não iria perturbar a visita do Papa, porque ele não viria. E, logo a seguir, as autoridades recusaram o visto de entrada no país ao Santo Padre, como tinham feito a Paulo VI em 1966. Consternação geral em toda a Polônia! O Papa não poderia visitar a sua Pátria. Foi, então, com redobrado fervor que se organizou o “assalto” de Rosários. E, no dia 7 de maio, ao mesmo tempo que terminava o Cerco, caíram “as muralhas de Jericó”. Um comunicado oficial anunciava que o Santo Padre visitaria a Polônia de 2 a 10 de junho. Sabe-se como o povo polonês viveu esses nove dias com o Papa, o “seu” Santo Padre, numa alegria indescritível! No dia de 10 de junho, João Paulo II terminava a sua peregrinação, consagrando, com todo Episcopado polonês, a nação polaca ao Coração Doloroso e Imaculado de Maria, diante de um milhão e quinhentos mil fiéis reunidos Depois dessa estrondosa vitória, a Santíssima Virgem ordenou que se organizassem Cercos de Jericó todas as vezes que o Papa João Paulo II saísse em viagem apostólica. “O Rosário tem um poder de exorcismo”, dizem os nossos amigos da Polônia, “ele torna o demônio impotente.” Por ocasião do atentado contra o Papa, em 13 de maio de 1981, os poloneses lançaram de novo um formidável “assalto” de Rosários e obtiveram o seu inesperado restabelecimento. Mais uma vez, as muralhas de ódio de Satanás se abatiam diante do poder da Ave-Maria. Em várias partes do mundo estão sendo realizados agora Cercos de Jericó. A 2 de fevereiro de 1986, aquela mesma alma privilegiada recebia outra mensagem da Rainha Vitoriosa do Santíssimo Rosário: “Ide ao Canadá, aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Alemanha para salvar o que ainda pode ser salvo.” Nossa Senhora pede que se organizem os Rosários permanentes e os Cercos de Jericó, se queremos ter certeza da vitória. ======================================
em Jasna Gora. Podeis fazê-lo.”
em Blonic Kraskoskic. Foi a apoteose!
Papa João Paulo II sobre o Pentecostes Na última ceia Jesus dissera aos Apóstolos: “Contudo, digo-vos a verdade: convém-vos que Eu vá; porque, se Eu não for, enviar-vo-Lo-ei” (Jo 16,7). Na tarde do dia da Páscoa Jesus mantém a promessa: aparece aos Onze reunidos no cenáculo, sopra sobre eles e diz: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22). Cinqüenta dias depois, no Pentecostes, tem-se “a definitiva manifestação daquilo que se realizara no mesmo cenáculo já no Domingo de Páscoa” (Dom. et. viv. 25). O livro dos Atos dos Apóstolos conservou-nos a descrição do evento (cf. 2,1-4). Ao refletirmos sobre este texto, podemos perceber algum traço da misteriosa identidade do Espírito Santo. É importante, antes de tudo, captar o nexo entre a festa judaica do Pentecostes e o primeiro Pentecostes cristão. No início o Pentecostes era a festa das sete semanas (cf. Tb. 2,1), a festa da colheita (cf. Êx. 23,16), quando se oferecia a Deus as primícias do trigo (cf. Nm 28,26; Dt 16,9). Sucessivamente recebeu um novo significado: tornou-se a festa da aliança que Deus estabelecera com o Seu povo no Sinai, quando tinha dado a Israel a Sua lei. São Lucas narra o evento do Pentecostes como uma teofania, uma manifestação de Deus análoga à do monte Sinai (cf. Êx. 19, 16-25): rumor fragoroso, vento forte, línguas de fogo. A mensagem é clara: o Pentecostes é o novo Sinai, e o Espírito Santo é a nova aliança, e o Dom da nova lei. De modo penetrante Santo Agostinho capta este ligame: “Há um grande e maravilhoso mistério, irmãos: se prestardes atenção, no dia de Pentecostes (os judeus) receberam a lei escrita com o dedo de Deus e no mesmo dia de Pentecostes vem o Espírito Santo” (Serv. Mai 158,4). E um Padre do Oriente, Severiano de Gábala, anota: “Era conveniente que no dia em que foi dada a lei antiga, naquele mesmo dia fosse dada a graça do Espírito Santo” (Cat. in Act. Apost. 2,1). Cumpre-se assim a promessa feita aos antepassados. Lemos no profeta Jeremias: “Esta será a Aliança que farei com a casa de Israel – oráculo do Senhor: imprimirei a Minha Lei, gravá-la-ei no seu coração” (31,33). E no profeta Ezequiel: “Dar-vos-ei um coração novo e introduzirei em vós um espírito novo: arrancarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Dentro de vós porei o Meu espírito, fazendo com que sigais as Minhas leis e obedeçais os Meus preceitos” (36, 26-27). De que modo o Espírito Santo constitui a nova e eterna aliança ? Arrancando o pecado e derramando no coração do homem o amor de Deus: “A lei do Espírito de vida em Cristo Jesus libertou-me da lei do pecado e da morte” (Rm 8,2). A lei mosaica indicava obrigações, mas não podia mudar o coração do homem. Era necessário um coração novo, e é precisamente aquilo que Deus nos oferece em virtude da redenção operada por Jesus. O Pai arranca o nosso coração de pedra e dá-nos um coração de carne, como o de Jesus, animado pelo Espírito Santo que nos faz agir por amor (cf. Rm 5,5). Com base neste Dom se instaura a nova aliança entre Deus e a humanidade. S. Tomás afirma de modo incisivo que o próprio Espírito Santo é a Nova Aliança, operando em nós o amor, plenitude da lei (cf. Comment. in 2 Cor 3,6). No Pentecostes desce o Espírito e nasce a Igreja. A Igreja é a comunidade daqueles que “renasceram do alto”, “da água e do Espírito”, como se lê no Evangelho de João (cf. 3,35). Antes de tudo a comunidade cristão não é o resultado da livre decisão dos crentes; na sua origem há primariamente a gratuita iniciativa do Amor de Deus, que oferece o Dom do Espírito Santo. O assentimento da fé a este Dom de amor é “resposta” à graça e, ele mesmo, é suscitado pela graça. Entre o Espírito Santo e a Igreja existe, portanto, um ligame profundo e indissolúvel. A respeito disso, diz Santo Ireneu: “Onde está a Igreja, ali está também o Espírito de Deus; e onde está o Espírito do Senhor, ali está a Igreja e toda a graça”. (Adv. Haer. 3, 24.1). Compreende-se, então, a arrojada expressão de Santo Agostinho: Tem-se tanto Espírito Santo quanto se ama a Igreja”. (IN Io. 32,8). A narração do evento do Pentecostes ressalta que a Igreja nasce universal: é este o sentido do elenco dos povos – Partos, Medos, Elamitas … (cf. Act 2,9-11) – que escutam o primeiro anúncio feito por Pedro. O Espírito Santo é dado a todos os homens de qualquer raça e nação, e realiza neles a nova unidade do Corpo místico de Cristo. São João Crisóstomo põe em evidência a comunhão operada pelo Espírito Santo, com esta concreta observação: “Quem vive em Roma sabe que os habitantes das Índias são seus membros” (In Io. 65, 1; PG 59,361). Do fato que o Espírito Santo é “a nova aliança”, deriva que a obra da terceira Pessoa da Santíssima Trindade consiste em tornar presente o Senhor Ressuscitado e, com Ele, Deus Pai. Com efeito, o Espírito exerce a sua ação salvífica tornando imediata a presença de Deus. Nisto consiste a nova e eterna aliança: Deus já Se tornou alcançável para cada um de nós. Cada um, “desde o mais pequeno até o maior” (cf. Jr 31, 34), está dotado, em certo sentido, do conhecimento direto do Senhor, como lemos na primeira carta de São João: “Quanto a vós, a unção que d’Ele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a Sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira e não é mentirosa, permanece n’Ele como ela vos ensinou” (2,27). Cumpre-se assim a promessa feita por Jesus aos Seus discípulos durante a última ceia: “O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, Este ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito” (Jo 14,26). Graças ao Espírito Santo, o nosso encontro com o Senhor acontece no tecido ordinário da existência filial, no “face a face” da amizade, fazendo experiência de Deus como Pai, Irmão, Amigo e Esposo. Este é o Pentecostes. Esta é a Nova Aliança. Fonte: L’OSSERVATORE ROMANO – Nº 25 – 20.06.98 ===========================
E sobre esses casos de Pedofilia???
Esses últimos dias agente tem ouvido e lido muito nos diversos meios de comunicação sobre casos de pedofilia envolvendoa Igreja.
Existe muita coisa que a mídia não mostra. Muitas verdades omitidas com a clara intenção de atacar a Igreja especialmente a TV Record (TV genuinamente protestante e declaradamente inimiga católica) que durante todo o dia tenta mostrar isso aos telespectadores.
Meu irmão, minha irmã, antes de dar credibilidade a essas injúrias, procure saber direitinho o que o a Igreja tem a dizer. Acesse o nosso blog, e você vai ver muitas verdades, o outro lado da moeda.
www.ministeriodemusicamagnificat.blogspot.com ou ainda o blog do prof. Felipe Aquino da Com. Canção Nova www.cancaonova.com
A partir daí, você poderá tirar suas conclusões.
Paz e bem.
Wellington Castro
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O Filho Pródigo
Esse foi o Evangelho do último domingo, e é a parábola que eu mais gosto.
Nela, Jesus revela claramente como é o Amor do Pai para conosco...
É a estória de um filho (Jesus faz questão de dizer que é o mais jovem pra mostrar de certa forma como nós, jovens, muitas vezes somos expostos ao erro pensando ser independente) que pede ao seu pai rico a sua parte da herança, ou seja, antecipa sua parte, deixando apenas o irmão mais velho pra cuidar de seus negócios, e sai pelo mundo gastando com mulheres, "amigos", entre outras infinitas coisas que o mundo nos oferece todos os dias.
Imagino que nessa situação o pai ainda pàra e dá conselhos a seu amado filho, mas ele parece disposto no que ele quer. E mesmo contrariado, seu pai permite que ele saia pelo mundo até que ele se vê numa situação onde acaba todo o dinheiro, não tem mais "aqueles amigos", e se vê sem nada, precisando comer pra sobreviver. mas veja, ele nesse momento poderia voltar direto para os braços de seu pai, mas prefere primeiro procurar emprego pra sobreviver, mas só dão trabalho de tratador de porcos considerado o mais humilhante dos empregos.
E é assim conosco hoje em dia!
Quantas vezes agente cai no erro e não tem forças pra coninuar nosso caminho, mesmo tendo uma certa caminhada.
Eu particularmente me identifico muito com esse jovem, que mesmo no erro primeiro procura resolver as coisas do seu jeito até chegar no fundo do poço pra poder se dar conta e voltar pros braços do Pai.
E tenho certeza, meu irmão ou minha irmã, que você também se identifica com esse filho jovem, mas Jesus faz questão de continuar a contar essa estória.
Nosso Senhor poderia muito bem terminar na festa que o pai dá ao filho caçula, mas faz questão de continuar pra dizer que o irmão mais velho não gosta muito dessa conversa de o seu irmão sair por aí gastando todo o dinheiro do pai e ainda quando resolve voltar o pai o acolhe com todas as honras, festas, roupas novas, sandálias, anel(o que mostra que o pai o aceitou como filho, não como empregado seu) e não aceita essa "palhaçada".
Você já parou pra pensar que muitas vezes somos igual a esse irmão mais velho?
Às vezes quando agente vê alguém que caiu no erro, e que ás vezes escandaliza, agente muitas vezes não aceita!
Como pode? A pessoa pinta e borda e depois quer voltar como se nada tivesse acontecido?
É justamente isso que Deus quer nos revelar nessa passagem.
Não basta só o Pai nos acolher e perdoar após um erro. É preciso que todos nós acolhemos nossos irmãos que caíram no erro, porque assim como eles, nós também podemos cair no mesmo erro ou até pior. Afinal, como Jesus mesmo falou, Se Ele mesmo não o condenou, quem pode condenar?
Vamos parar e meditar isso nessa quaresma, tempo de refletir e rever nossas atitudes para com Deus e os irmãos.
Que Deus nos abençõe,
Paz e bem,
Wellington Castro
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Será Que Deus cruzou os braços pra mim???
Às vezes essa é a impressão que nós temos diante de uma situação difícil e até impossível em que agente passa.
Agente sofre, luta, ora, e nada de positivo... Somos até cobrados, sofremos “pressão”, parece que nada vai adiantar e que o melhor caminho a seguir é desistir, porque afinal parece que agente luta sozinho!
Mas e tudo aquilo que Deus me prometeu?
E tudo aquilo que Ele me falou pra nunca desistir?
Até parece que realmente Deus cruzou os braços e tá assistindo meus sofrimentos de camarote!
Parece que Ele não se importa comigo...
Dá vontade de desistir de tudo, apesar de sermos consolados diariamente por Deus, mas o que agente espera d’Ele é imediatismo.
Porém, precisamos saber que Deus não é um Gênio da lâmpada mágica, que nos concede desejos e assim que agente pede, aparece na nossa mão na mesma hora.
Tudo tem um tempo certo, é o que nos diz a Sagrada Escritura. Precisamos saber esperar em Deus, e, lógico, fazer nossa parte.
Afinal a fé é isso: confiar Nele mesmo que tudo e todos sigam a lógica das coisas. Confiar mesmo sem ter uma certeza de como vai ser o final das coisas, nos abandonemos em Seus Braços e ser integralmente d’Ele. Deixá-lo agir em nossas vidas e entregar tudo a Ele.
Os homens que hoje são considerados santos pela Igreja passaram por essa experiência!
Tomemos o exemplo de José: Noivo com uma mulher séria e considerada perfeita praquele tempo, uma mulher íntegra no meio de tantas que seguia uma sociedade da época de prostituição, José imaginava que teria ganhado um grande presente de Deus. De repente ela aparece grávida!!! Imagina como ele se sentiu??? E o pior, dizendo que era Obra de Deus?! Parecia piada. José devia ter ficado muito magoado com Maria. Imagina só! Ser traído e ainda ser motivo de piada!
Mas Deus nunca desampara seus filhos. Em sonho, um anjo mostrou a verdade, e ainda assim, suas provações de fé não terminaram por aí. Eles foram perseguidos além de toda uma história que a bíblia não nos relata sobre a infância de Jesus...
Outro bom exemplo de fé é Abraão.
Vindo da terra de Ur de um povo que tinha outro deus, acreditou na promessa que o nosso Deus fizera a ele de uma terra prometida. E ele vagou por longos 25 anos pelo deserto até que encontrasse aquilo que foi prometido a ele. Mas pare pra pensar: foram 25 anos vagando pelo deserto! E durante esse tempo? Como ele lidou com isso? Parecia loucura...
Ainda sem falar em muitos outros exemplos de fé, como Jô, a própria Maria, Mãe de Jesus, entre muitos outros.
A Bíblia diz que Deus não tenta ninguém, mas permite que o homem seja provado.
Então, meu irmão, mesmo que pareça que nosso Senhor não atenda nossas orações, Ele é fiel e justo.
Como você ta orando? Pelo seu problema? Suas circunstâncias?
Agora pare pra pensar nas outras pessoas. Como falei, Deus é justo!!!
Se eu tô pedindo pra Deus curar minha família, e a família daquele que ta na mesma situação ou até mais complicada que a minha?
Se eu to pedindo a conversão de meu filho que é viciado em drogas, o filho de muitas outras mães e pais que além de serem viciados, ainda roubam e matam?
O que eu quero dizer é: Minha oração ta sendo mesmo agradável a Deus? Com certeza não! Porque ela ta sendo uma oração egoísta!
Nesses terremotos que nós vemos hoje no Haiti e mais recentemente no Chile, temos orado a Deus por essas famílias, por tudo o que essas pessoas perderam?
Jesus veio nos ensinar uma oração exatamente no plural...
Ele não nos ensinou a orar “Meu pai que estás nos céus”, mas “Pai nosso que estás nos céus”. No plural! Nossa oração deve ser por todos e não apenas por mim!!!
Assim, nossa oração vai ser bem mais eficaz e agradável a Deus.
E lembre sempre que Deus nunca nos abandona. Mesmo quando somos provados. Mesmo quando parece que Ele ta assistindo agente sofrer de braços cruzados e de camarote...
Nossa vida deve ser de louvor e adoração ao nosso Deus em tudo o que agente faz e passa, oferecemos tudo em ação de graças ao nosso Deus...
Que Deus sempre nos abençoe...
Wellington Castro
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Como aproveitar o ensaio?
Primeiro, antes do ensaio, é preciso ter alguns pontos já resolvidos como: horário, repertório, cifras (se necessário), local apropriado, etc.
Vejamos alguns pontos importantes:
1- Silencio, ordem e disciplina.
2- A oração é importante, saber conduzir todos à oração dará mais frutos. Antes de afinar os instrumentos, afine o coração para Deus.
3- Traçar objetivos e preparar-se antes.
4- Manter o clima alegre, porém seriamente comprometido com as propostas do grupo, fundamentado no testemunho cristão.
5- Por ordem na casa. Ouvir as sugestões, tomando cuidado para que o ensaio não se torne um laboratório musical onde os cientistas estão disputando a primazia de descobertas.
6- Se não tem arranjador, procure ouvir a opinião do grupo, contanto que eles também saibam falar, para que não aconteça o absurdo de perder todo o tempo do ensaio apenas discutindo o que vai ser tocado ou cantado.
7- Apenas uma pessoa deve mixar os volumes na mesa de som, quando todo mundo mexe nos canais da mesa, acaba atrapalhando o andamento do ministério.
8- Cuidado com voltagens dos equipamentos e também as tomadas sobrecarregadas, isto pode causar curto-circuito ou danificar os equipamentos.
9- Fazer a “passagem do som” equilibrando o volume dos instrumentos com o volume das vozes. Peça pra passar também a guitarra com distorção que geralmente está programado com excesso de volume.
10- Afinar todos os instrumentos (um afinador eletrônico facilita a vida de muitos e ajuda a ganhar tempo).
11- Regular bem os instrumentos de modo que cada um possa se ouvir e ouvir o outro.
12- Nunca deixar que o instrumental supere a voz. Lembre que a mensagem é mais importante e é a primeira coisa que se deve entender claramente por todos.
13- Se necessário, tocar as músicas repetidas vezes até que todos tenham segurança da sua parte.
14- Deixar claro como será o começo, meio e fim de cada música.
15- Corrigir cada detalhe para que, na hora da apresentação, seja evitado aqueles olhares desesperados por parte de alguém do ministério.
16- A voz principal deve ser ouvida em todas as caixas de retorno (moderadamente), para que o cantor líder tenha mais facilidade de conduzir o ministério.
17- Anote tudo o que foi passado no ensaio e também o que não foi feito ou não saiu bem para que possa ser cobrado no ensaio seguinte. Anote também os tons corretos para as músicas.
18- Gravar o ensaio lhe dá a oportunidade de avaliar a qualidade e os avanços de seu ministério. Também serve para verificar qual músico está se esforçando, dando conta do recado, e pra dar aquele “puxão de orelha” no músico preguiçoso que não leva a sério a missão.
19- Cantar no tom original não é vantagem quando você não tem uma extensão de voz semelhante. Por isso escolha o tom mais confortável e apropriado pra você que canta.
20- Se necessário, mantenha uma pasta com todo o repertório do grupo devidamente cifrado.
21- Durante o ensaio, ter acesso ao áudio das músicas que estão sendo trabalhadas.
22- Um metrônomo é fundamental para a marcação do tempo musical, principalmente quando o “batera” tem dificuldade no andamento da música e nas voltas das viradas e contra-tempos. Melhor ainda é cada músico ter o seu metrônomo e estudar com ele.
23- Ensaie até que todos tenham segurança. Cuidado com aquela voz que diz: “na hora sai...”. Pode ser que “saia” horrível!
Jocélio de Castro
Membro Consagrado da Comunidade Obra de Maria
Extraído do site www.obrademaria.com.br
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Liturgia: a alma da Igreja
“A Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo é a fonte de onde emana toda a sua força. Pois os trabalhos apostólicos se ordenam a isto: que todos, feitos pela fé e pelo Batismo filhos de Deus, juntos se reúnam, louvem a Deus no meio da Igreja, participem do sacrifício e comam a ceia do Senhor.” (SC 10)
Quando ouvimos falar em Liturgia, normalmente nos lembramos de normas de celebrações; manuseio de objetos sagrados; coisas ligadas à sacristia. Mas, com certeza, estas são idéias falsas, pois Liturgia é algo muito mais profundo: é a alma da Igreja.
A palavra deriva de dois vocábulos gregos: LEITON= povo e ERGON= ação, serviço dedicado. Na Sagrada Escritura, a palavra aparece pela primeira vez na tradução grega (LXX) , onde o culto e todos os ritos da Lei de Moisés são assim chamados. No Novo Testamento,é principalmente nos escritos de Paulo que encontramos o termo, tendo três sentidos diferentes: um profano, quando designa qualquer serviço pessoal ou coletivo; um cúltico designando rituais de celebração e um vivencial, quando se refere ao culto a Deus. Na Didaquè, a palavra vai designar a ação de Cristo. O culto prestado por Cristo ao Pai.
Na primeira constituição disciplinar promulgada pelo Concílio Vaticano II, que trata da reforma e do incremento da Liturgia, temos: “Toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de Seu Corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (SC 7)”.
São duas as dimensões litúrgicas: glorificação de Deus e santificação do homem. Uma completa a outra, uma é conseqüência da outra. Enquanto glorificamos a Deus nos santificamos. A Liturgia deve sempre nos levar a uma maior aproximação com Deus, o que sempre nos levará a uma atitude de conversão. Sendo rica em símbolos, todos se referem à realidade de Jesus Cristo e do Reino de Deus. Toda esta rica simbologia está impregnada do Espírito de Jesus Ressuscitado, para que esta celebração da manifestação misericordiosa de Deus para com seu povo, seja uma ação orante que atinge o coração , provocando uma verdadeira relação de amor com Deus que veio fazer aliança conosco. Tudo deverá nos levar sempre a sentimentos de mudança, de renovação. Não podemos jamais, sair de uma celebração do mesmo modo com entramos. Ela sempre deverá nos levar a uma vida nova em Cristo.
Sendo a Liturgia ação de Deus e de seu povo, ela não pode nunca ser ação de algumas pessoas ou de um determinado grupo ou movimento. Quem celebra é sempre o povo de Deus, o Corpo de Cristo, uma comunidade reunida por Cristo e em Cristo na unidade do Espírito Santo. Não se trata aqui de um povo qualquer, mas de um povo formado por pessoas que acolhendo o convite de Deus pela escuta da Palavra se reúne em assembléia para celebrar.
Liturgia não é só celebração da missa dominical. Nela estão entendidas todas as formas que a Igreja tem para celebrar o mistério cristão, todas as formas rituais que permitem vivenciar e experimentar a íntima comunhão com Deus e com os irmãos. - (doc 43 CNBB) Para isto é de grande importância a participação ativa dos fiéis. E para promover esta ativa participação, devem-se “incentivar as aclamações do povo, as respostas, as salmodias, as antífonas e os cânticos, bem como as ações e gestos e o porte do corpo. A seu tempo seja também guardado o silêncio sagrado. “ (SC 30)
“Na Liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos.” (SC 8 - Fl 3,20)
Ceoliles Gaio
Formada em Teologia pela Arquidiocese de Brasília - DF
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Eucaristia
Ao tomarmos consciência de nossa missão de cristãos, gostaria muito que voltássemos nossos olhos à Santa Eucaristia, até Jesus que, presente entre nós, tem-nos constituído como membros seus: vos estis corpus Christi et membra de membro - "Vós sois o corpo de Cristo e membros unidos a outros membros". Nosso Deus decidiu permanecer no Sacrário para alimentar-nos, para fortalecer-nos, para divinizar-nos, para dar eficácia à nossa tarefa e a nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da terra: o Pão da Vida Eterna.
Este milagre, continuamente renovado, da Sagrada Eucaristia, tem todas as características da forma de atuar de Jesus. Perfeito Deus e perfeito homem, Senhor dos Céus e terra, oferece-se como sustento, da maneira mais natural e ordinária. Assim espera nosso amor, desde até quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo: porque, quando há amor os dias voam.
Vem a mim, memória una, encantadora poesia galega, uma dessas Cantidas de Afonso X, o Sábio. A legenda de um monge que, em sua simplicidade, suplicou à Santa Maria poder contemplar o céu, ainda que fosse por um instante apenas. A Virgem acolheu seu desejo, e o bom monge foi trasladado ao paraíso. Quando retornou, não reconhecia a nenhum dos moradores do monastério: sua oração, que a Ele lhe havia parecido brevíssima, havia durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração amante. Assim explico eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama aos homens, que nos busca, que nos quer tal como somos – limitados, egoístas, inconstantes –, mas com a capacidade de descobrir seu infinito carinho e de entregar-nos inteiramente a Ele.
Por amor e para ensinar-nos a amar, Jesus veio à terra e fez-se um entre nós na Eucaristia. "Amando os seus que viviam no mundo, amou-os até o fim"; com essas palavras, começa São João sua narração do que sucedeu aquela véspera da Páscoa, em que Jesus – refere-nos São Paulo – "tomou o pão, e dando graças, o partiu e disse: tomai e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. E da memsa maneira o cálice, ao fim da ceia, dizendo: este cálice é o sangue da nova aliança; fazei isto quantas vezes o bebereis, em memória de mim".
Fonte: Escritos de São Josemaria Escrivá
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A música Católica na Evangelização
A música católica é uma ponta de lança na evangelização. E por ser ponta fina, penetrante, abre brecha e não há nada que a ela resista. Com a música vem o poder de Deus e essa ponta de lança penetra os corações mais endurecidos. Não são apenas emoções que a música produz, mas é o poder de Deus, a presença do Espírito Santo e dos anjos através da música.
Na música de Deus estão os anjos, que vão nessa ponta aguda de lança. Eles penetram os corações. Não é a beleza do encadeamento dos acordes, é o poder de Deus, são os próprios anjos que vão abrindo o coração daqueles que a escutam.
Depois que a ponta da lança entrou, o resto entra. Até mesmo a lança inteira, como aconteceu no coração de Jesus. A ponta da lança entrou e inteira se cravou: abriu uma brecha no coração de Jesus. E essa brecha estará aberta eternamente. Por isso, a música não pode ser levada de qualquer jeito.
A música prepara o ambiente para a ação do Espírito Santo, para povoar o lugar onde a música de Deus é cantada com a presença dos anjos. Quando se canta a música de Deus, os anjos vem, cantam, louvam!
Enquanto houver adoração e louvor de homens, vão acontecer louvor e adoração de anjos. Haverá um Espírito de louvor e de adoração. Haverá poder de Deus sobre aquelas pessoas e elas serão tocadas. O poder de Deus se manifesta. “Entoai juntos salmos, hinos e cânticos inspirados; cantai e celebrai o Senhor de todo o vosso coração”. (Ef 5,19)
O Senhor sabe muito bem o efeito que a música tem sobre nós. Muitas vezes, no Antigo e Novo Testamento, a ordem de Deus é: “Cantai ao Senhor um canto novo”. (Sl 96,1)
Existe uma “Canção Nova”, uma música nova, que é do homem novo, da nova criatura, do mundo novo. É a música de Deus que faz novas todas as coisas. Existe igualmente uma “canção velha”, a música do homem velho, da velha criatura. Se a “Canção Nova” faz um grande bem, se constrói em nós o homem novo, a música velha é sempre um estrago, é um elemento destruidor do homem novo.
Na vida do homem novo só há lugar para “canção nova”. A música velha, mundana, alienante, sensual e provocadora só pode ser desterrada. Para não guardar material explosivo, será necessário selecionar os CDs e DVDs de música desse tipo.
Por causa de nossa vida cristã precisamos ter a mente e os pensamentos de Cristo. É impossível implantar a mente e os sentimentos de Cristo no terreno cheio de lama de uma música mundana.
Fomos feitos para cantar a glória de Deus. Precisamos ensaiar desde agora. Há pouco tempo de ensaio. Logo, logo, o Maestro virá e não tardará!
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
www.cancaonova.com
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O nascimento da RCC
A Renovação Carismática Católica, ou o Pentecostalismo Católico, como foi inicialmente conhecida, teve origem com um retiro espiritual realizado nos dias 17-19 de fevereiro de 1967, na Universidade de Duquesne (Pittsburgh, Pensylvania, EUA).(13)
Em uma carta enviada dois meses após (29 de abril de 1967), a um professor, Monsenhor Iacovantuno, Patti Gallagher, uma das estudantes que participou do retiro, assim relatou o que aconteceu naqueles dias:
Tivemos um Fim de Semana de Estudos nos dias 17-19 de fevereiro. Preparamo-nos para este encontro, lemos os Atos dos Apóstolos e um livrinho intitulado "A Cruz e o Punhal" de autoria de David Wilkerson. Eu fiquei particularmente impressionada pelo conhecimento do poder do Espírito Santo e, pelo vigor e a coragem com que os apóstolos foram capazes de espalhar a Boa Nova, após o Pentecostes. Eu supunha, naturalmente, que o Fim de Semana me seria proveitoso, mas devo admitir que nunca poderia supor que viria a transformar a minha vida!
Durante os nossos grupos de discussão, um dos líderes colocou em tela o fato de que nós devemos confirmar constantemente os nossos votos de Batismo e de Crisma, assim como devemos ter a alma mais aberta para o Espírito de Deus. Pareceu-me curioso, mas um pouco difícil de acreditar quando me foi dito que os dons carismáticos concedidos aos apóstolos são ainda dados às pessoas nos dias atuais – que ainda existem sinais do poder divino e milagres – e que Deus prometeu emanar o seu Espírito para que se fizesse presença a todos os seus filhos. Decidimos, então, efetuar a renovação dos votos de Batismo e de Crisma como parte do serviço da missa de encerramento, no domingo à noite. Mas, no entanto, o Senhor tinha em mente outras coisas para nós!...
No sábado à noite, tínhamos programado uma festinha de aniversário para alguns dos colegas, mas as coisas foram simplesmente acontecendo sem alternativa. Fomos sendo conduzidos para a capela, um de cada vez, e recebendo a graça que é denominada de Batismo no Espírito Santo, no Novo Testamento. Isto aconteceu de maneiras diversas para cada uma das pessoas. Eu fui atingida por uma forte certeza de que Deus é real e que nos ama. Orações que eu nunca tinha tido coragem de proferir em voz alta, saltavam dos meus lábios. (...) Este não era, pois um simples bom fim de semana, mas, na realidade, uma experiência transformadora de vida que ainda está prosseguindo e se desenvolvendo em crescimento e expansão.
Os dons do Espírito já são hoje manifestados – e isto eu posso testemunhar, porque tenho ouvido pessoas orando em línguas, outras praticam curas, discernimento de espíritos, falam com sabedoria e fé extraordinárias, profetizam e interpretam.
Eu, agora, tenho certeza de que não há nada que tenhamos de suportar sozinhos, nenhuma oração que não seja atendida, nenhuma necessidade que Deus não possa cobrir em sua riqueza! E, no depender dele e louvá-lo com fidelidade, eu sinto uma tremenda sensação de liberdade.
Podemos tentar viver como cristãos, morrendo para nós mesmos e para o pecado, mas esta será uma luta desanimadora se não contarmos com o poder do Espírito. Ainda existem tentações e problemas, mas agora tenho a certeza e a confiança em Deus, agora ele me dá segurança. Realmente, transforma-me a viver nele. É verdade que na Crisma, nós recebemos o Espírito Santo e que nós somos seus templos, mas nós não nos abrimos o suficiente para receber em nossas vidas os seus dons e o seu poder. É certo que o Espírito Santo é o nosso professor: eu dele aprendi tanto e em tão pouco tempo!
As Escrituras vivem! Amém! Eu estou segura de que jamais poderia ter acumulado por minha própria conta tanto conhecimento, apesar de todo o esforço desenvolvido, e com as melhores intenções que tivesse.
(…) Eu me vi, de repente, conversando com as pessoas sobre Cristo, e, vendo desde logo o resultado desse trabalho! Eu jamais teria ousado fazer essas coisas no passado, mas agora, é ao contrário: é impossível deixar de fazê-lo. É como disseram os apóstolos depois de Pentecostes: “Como podemos deixar de falar sobre as coisas que vimos e ouvimos!" (…)(14) .
Estas notícias se divulgaram rapidamente, causando um grande impacto no meio religioso universitário. O “Fim de Semana de Duquesne”, como ficou mundialmente conhecido este retiro, tem sido geralmente aceito como o ponto de partida que deu origem à Renovação Carismática Católica, cuja abrangência estender-se-á, num curto período de tempo, por um grande número de países.
A experiência inicial vivida nestas universidades, caracterizada por um reavivamento espiritual por meio da oração, da vida nova no Espírito, com a manifestação dos seus dons, tomará corpo, transpondo rapidamente o ambiente onde foi originada.
Através das reuniões, seminários e encontros, em breve, aparecerão grupos de oração noutras universidades, paróquias, mosteiros, conventos, etc. Os testemunhos multiplicam-se, vindos dos mais variados grupos de pessoas: operários, ex-presidiários, professores, religiosos das mais diversas ordens.
Kevin e Dorothy Ranaghan ainda registram um aspecto pouco divulgado desta história inicial da Renovação Carismática:
Nossa suspeita de que essa experiência de renovação, que agora estava espalhada, não era nova para os católicos americanos, foi confirmada, quando ouvimos notícias ou recebemos cartas de pessoas ou grupos de católicos ao redor do país. Da Flórida, Califórnia, Texas, Wisconsin, Massachusetts, tivemos notícias do trabalho calmo do Espírito Santo no decorrer dos anos(15) .
Portanto, embora os primeiros momentos da Renovação tenham se dado em torno do retiro de Duquesne e apesar de estarem os americanos igualmente presentes no seu nascimento em diversos outros países, seria falso atribuir a expansão da Renovação Carismática unicamente à sua influência. Como afirma Monique Hébrard, a Renovação Carismática “explodiu quase ao mesmo tempo em todos os cantos da terra e em todas as igrejas cristãs, sem que se saiba muito bem como é que o fogo se ateou”(16) .
Para o Cardeal Suenens isto também despertou uma curiosidade, ou seja, “sem nenhum contato entre si, parece que o Espírito Santo suscitou em vários lugares do mundo experiências que, se não são iguais, certamente são semelhantes”(17).
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